Desde o seu lançamento, Velocia, o mais recente álbum do Skank, vem recebendo elogios da crítica. Bem aceito pelo público especializado e por fãs, o disco foi considerado pela Revista Som um “álbum coeso e repleto de hits”.
Confira o texto na íntegra:
“Existe algo na água de Minas Gerais. Não só por toda história do Clube da Esquina décadas atrás, mas por tudo o que a cena nascida durante a década de 90 tem causado no rock nacional. Jota Quest, Pato Fu e, principalmente Skank, conseguiram ao longo de sua carreira a capacidade de transitar por inúmeras vertentes musicais sem abandonar sua identidade ao longo de duas décadas.
Dono de uma quantidade infindável de hits, o Skank lançou em 2014 seu nono álbum de estúdio – o primeiro em seis anos – e parece mais livre do que nunca.
Velocia, disco que traz 11 faixas e a produção do renomado Dudu Marote, é a síntese do que se pode imaginar de uma banda que flertou ao longo de sua história com o dancehall, o reggae, o raggamuffin e até rock alternativo, tudo com uma embalagem pop de qualidade que o colocou como um dos mais bem-sucedidos na música brasileira desde a década de 90.
Com colaborações de grosso calibre, caso do amigo Nando Reis, além de BNegão e da cantora Lia Paris, Velocia é um disco para todas as ocasiões. Repleto de ecos do consagrado Calango (1994), o novo álbum da banda mineira flerta com maior intensidade com o rocksteady (vertente mais dançante do reggae) em seu primeiro single, Ela Me Deixou, mas também sabe soar intimista como em Rio Beautiful, uma das melhores do álbum.
Esbanjando a simplicidade que sempre marcou a história do Skank, o novo álbum da banda parece soar como uma coletânea para o ouvinte mais desatento, tamanha sensação de bem-estar que faixas como Tudo Isso e Périplo trazem, lembrando bastante os sucessos roqueiros do grupo após a virada do século.
Na mistura de guitarras e sintetizadores em uma fusão milimetricamente desenhada, Multidão é outro ponto alto do disco e demonstra bem a facilidade com que o grupo mineiro conseguiu misturar tantas raízes em sua música ao longo de mais de duas décadas. Seguro em suas composições, Galápagos mostra como as letras de Cosmotron (2003) foram cruciais na carreira do grupo, que deixou por um momento seu lado mais engajado para também investir em belas composições, resultado principalmente da parceria com Nando Reis.
Em faixas curtas e uma miscelânea de arranjos e backing-vocals, Velocia ainda guarda espaço para uma reta final de impacto. A Noite, outro potencial single do disco, tem tudo para ganhar mais força ao vivo e sintetiza bem o poder da banda nos palcos, o que – não por acaso – o levou a alguns dos maiores festivais do mundo.
Mais seguro do que nunca, o Skank consegue com Velocia estabelecer um padrão que só as grandes bandas conseguem, tanto no mercado nacional como internacional. Com um álbum coeso e repleto de hits, os mineiros parecem ter sacramentado de vez seu nome como um dos mais criativos do rock brasileiro ao longo de sua história, exatamente por não se prender a uma única vertente musical e respeitar o nicho que o abraçou desde o início e ao longo de sua história.
E com esse resultado não fica difícil pensar no futuro após o lançamento de Velocia, principalmente pela síntese de gêneros apresentada em todas as suas faixas. Aponte para o lado que for, é certeza de que a banda de Samuel Rosa vai acertar na direção musical de seus próximos lançamentos.”
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